Hoje, dia 8 de março, é celebrado o Dia Internacional da Mulher, uma data marcada por décadas de luta, conquistas e reflexões sobre a posição das mulheres na sociedade. A data nos oportuniza relembrar o caminho percorrido nesta jornada pela busca de igualdade, respeito e reconhecimento, iniciado no século XIX, através de manifestações operárias e movimentos feministas.
Tudo começou em 1857, quando operárias têxteis de Nova York protestaram por melhores condições de trabalho e redução da jornada. Em 1908, elas marcharam pelo direito de votar em Nova York e, em 1910, a Conferência Internacional de Mulheres Socialistas sugeriu a criação de uma data para marcar as lutas femininas. Somente em 1977 que o 8 de março foi oficializado como Dia Internacional da Mulher pela Organização das Nações Unidas (ONU), simbolizando a união e a resistência feminina.
A data é mais do que uma celebração; é um momento para refletir sobre os avanços alcançados e os desafios ainda existentes. Conquistas como o direito ao voto, acesso à educação e participação no mercado de trabalho são vitórias notáveis, mas a jornada pela igualdade está longe de ser concluída.
A data destaca a importância de continuar a luta por salários justos, igualdade em cargos de liderança, representação política equitativa e o direito de viver livre de discriminação e violência. A coordenadora de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinteep Noroeste), Belair Stefanello, destaca que o 8 de março é uma data de luta para as mulheres do mundo inteiro.
“É o momento para discutir as desigualdades sociais onde as mulheres são as maiores vítimas. Tivemos muitos avanços do ponto de vista da legislação, mas ainda sofremos com uma sociedade estruturalmente patriarcal, machista, discriminatória e extremamente violenta. O Dia Internacional da Mulher foi criado exatamente para que as sociedades mundiais, locais, as instituições constituídas, o poder público e especialmente as famílias parem e pensem alternativas para superação das desigualdades e de todas as formas de violências impostas às mulheres”, destacou.
A luta das mulheres no mercado de trabalho tem sido árdua e difícil. Muitos direitos foram conquistados, mas ainda estamos longe de alcançar um cenário igualitário e justo. O Sinteep Noroeste é seu parceiro nessa luta. Seguiremos buscando um futuro igualitário, com salários justos, diversidade nos ambientes de trabalho e apoiando iniciativas que combatam a discriminação de gênero e a violência contra trabalhadoras.